Quando a alegria teimar em não amanhecer
atira sobre o cinzento dos dias
a beleza dos dias soalheiros de que te recordas.
Vai buscá-la nem que que seja ao fundo de ti
ou aos confins da lembrança
mas jamais deixes de partir
em direcção ao futuro.
Não há tristeza, dor, sofrimento
capaz o suficiente de te cimentar os pés
para que fiques preso
nessa dormência mortal
de quem sofre por amor.
Não te amarres ao que é teu
apenas porque já não existe.
(Tudo o que não nos derrota, só nos torna mais fortes)
Ergue-te.
Espraia as asas... e voa.
O mundo não espera nem se compadece;
é um ente vazio de piedade.
Segue o seu exemplo
e qual rio em direcção ao mar
torna-te imparável
perante a adversidade.
Mesmo que contigo
tenhas de morrer mais alguma vez.
Faz da tua liberdade, da tua ousadia, do teu sentir,
da tua sensibilidade e mestria...
o talento necessário para te restruturares
e ressurgires das cinzas.
Toda a flor “morre” no Inverno
para, fortalecida, reaparecer na Primavera.
Ir ao tapete não é sinónimo de final de coisa alguma.
...............................o primeiro passo para nos reerguermos.
.............é apenas
Cair
(PMM 30Nov09)
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