CANTO D' ALMA

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

História de S.Valentim

Segundo uma pesquisa efectuada, as comemorações de 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim, como dia dos namorados, têm várias explicações possíveis, umas de tradição cristã, outras de tradição pagã, nomeadamente romana e anglo-saxónica.
A Igreja Católica reconhece três santos com o nome Valentim mas o santo dos enamorados parece ter vivido no século III da nossa era, em Roma, tendo morrido como mártir. No ano de 496, o papa Gelásio reservou o dia 14 de Fevereiro ao culto de S. Valentim. Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II. Cláudio II queria constituir um exército romano grande e forte; não conseguindo levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que tal sucedia porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a guerra. E a solução que encontrou, foi proibir os casamentos dos jovens. Valentim ter-se-á revoltado contra a ordem imperial e - ajudado por S. Mário - terá efectuado imensos casamentos em segredo. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.
A lenda tem ainda algumas variantes que acrescentam pormenores a esta história. Segundo uma delas, durante o seu cativeiro, jovens passavam pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar também no poder do amor. Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se a filha do seu carcereiro o qual consentiu visitas desta à sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar, tornando-se assim amigos. No dia da sua execução, Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade. Diz-se que terá terminado o bilhete dizendo «Do teu Valentim».
Ao que parece, essa mensagem foi o início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de 269, crê-se.
Quanto à tradição pagã, pode fundir-se com a história do mártir cristão: na Roma Antiga, celebrava-se a 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) um festival, os Lupercalia. Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas. Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua «namorada» durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).
Com a cristianização progressiva dos costumes romanos, a festa da Primavera, comemorada a 15 de Fevereiro, deu lugar às comemorações em honra do santo, a 14.
Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação com o santo, datando sim da Idade Média, baseando-se na crença que o dia 14 de Fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.
Com o passar dos tempos, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França e mais tarde nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX.
Actualmente, o dia de S. Valentim é comemorado em cada vez mais países do mundo como um pretexto para os casais de namorados trocarem presentes, jantares românticos em restaurantes, etc. Talvez por essa razão e fruto do mundo consumista onde vivemos, na opinião de muitos, a data tenha perdido alguma da sua magia em virtude de se ter tornado demasiado comercial.

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